Todos nós, crianças, jovens, adultos ou mais velhos, constituímos gerações distintas, com formas de educar e de entender o mundo também distintas, mas essa diferença geracional não deve deixar perder os valores que nos tornam humanos com dignidade, capazes de respeitar o outro, compreendê-lo e aceitá-lo numa sociedade que se pretende sempre inclusiva, sobretudo daqueles que são mais descartados, mais rejeitados.
No dia Contra a Violência Doméstica é importante não esquecer que todos os dias devem tornar-se oportunidades para esta luta: devemos, como cidadãos, tornar todos os dias, espaço de paz e harmonia entre todos, defendendo os direitos e deveres de uma sociedade que exige tranquilidade e que carece de igualdade.
Não é só uma bofetada, não é só uma palavra proferida num tom mais elevado, não é só consequência de um copo a mais numa noite, não é só uma ordem para mostrar quem manda, não é só.
Basta uma bofetada, basta um insulto, basta um grito, basta uma ordem, basta um sinal de violência, seja ela verbal ou física, para que seja suficiente dizer: NÃO!
Como diz o povo, quem bate uma vez, bate mais: creio não ser tão errada essa expressão!
Não se justifica que em 2019 já se constem tantas mortes, fruto da violência doméstica: é importante estarmos alertas!
Qualquer que seja a vítima, é emergente atender as vítimas: homens ou mulheres, crianças ou jovens, em casa, no namoro, no trabalho ou no grupo de amigos!
A vida é curta demais, o amor não tem lugar para o ódio, as oportunidades são para se agarrarem, a amizade não gera violência.
O abraço é mais poderoso que o estalo, o sorriso derruba quem é violento e a firmeza e a segurança denuncia o silêncio sofredor.
Paz gera paz, diálogo promove proximidade, amor contagia amor, e a violência não tem justificação!
Basta!
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